E aí, amigos Quadrinheiros.
Esta semana passou rápido e só agora consegui sentar pra escrever sobre mais um post, que no caso é sobre a edição número 57 da coleção oficial de graphic novels da Salvat, Thuderbolts - Fé em Monstros, que reúne as edições 110-115 da revista Thunderbolts americana, do ano de 2006.
Os eventos deste período se passam após a Guerra Civil, num momento que aparentemente os heróis haviam perdido o prestígio junto as pessoas normais e o governo resolveu unir uma equipe de vilões, dando um jeito de obrigá-los a trabalhar pra eles, prometendo uma recompensa após um período de tempo. A equipe liderada pelo ex-Duende Verde, Norman Osborn reunia vilões, alguns meio loucos, outros mais sãos, que deveriam fazer o trabalho de heróis em frente das câmeras pra trazer publicidade positiva para o governo após o desastre e destruição que ocorreram em Guerra Civil. ( Tá vendo ? O desastre que foi o arco Guerra Civil não ficou só aqui fora... lá no universo Marvel também foi destruidor... rs... )
Ok, a idéia não é muito ruim... mas a execução... hummmm... ( onomatopéia da minha pessoa torcendo o nariz... rs... ). Sei que um monte de gente gostou desta HQ, mas eu realmente não gostei. E com todo respeito a quem gostou, vou falar sobre o que eu senti e percebi ao ler este encadernado, ok?
Pra variar, juntar um arco de histórias em uma edição encadernada não é uma boa idéia ( salvo raras excessões ) e esta história, pra mim, ficou muito cansativa, enrolada, desnecessária.
O roteiro de Warren Ellis é esticado, cheio de dramas, o que faz a gente ficar torcendo pra dois momentos da revista, que é quando aparece o Norman Osborn ( que parece que um parafuso se solta toda vez que se referem a qualquer coisa-aranha perto dele ) e o Mercenário, que é um vilão que eu adoro muito. Eu me amarro em vilão louco. ( Preciso ver com a minha terapeuta sobre isso... hahahaha ). Sério, vilões loucos, que mantam porque gostam de matar, são o máximo. Não tem nada que você possa dar a ele, não é ? Muito show ! Acho que o Ellis acertou mais em Extremis.
ok. Não é que eu nunca curti, é que eu não vejo nada demais. Acho que as pessoas dele são artificiais demais. A única coisa que eu gostei mesmo é ele colocar uma participação do Jô Soares. Isso foi divertido e deve ter sido coisa dele, né ?
Uma coisa que eu achei legal é o Ollie Osnick aparecer, o Aranha de Aço. A última vez que eu vi uma história dele ele era um adolescente gordinho que era fã do Dr. Octopus e virou fã do Aranha após ter sido salvo por ele... uma história que ele e o Homem Sapo (?) se unem para ajudar o homem aranha... ele até usava óculos por cima da mascara... hahahaha... hilário... e eu não sabia que ele tinha crescido e continuado a ser um herói depois daquilo. Foi uma recordação bacana.
Uma outra coisa que eu não entendi é qual é a deste novo Venom. Ele cresce quando fica nervoso ? Quando foi que o Eddie Brock deixou de ser o hospedeiro do uniforme negro ? Eu fiquei tanto tempo longe que não vi nada destas mudanças... e até onde eu percebi, perdi muito pouco nestes últimos 14 anos longe das HQ´s. Também não curti o novo visual do simbionte alienígena... e aqueles olhos no meio dos olhos... achei muito esquisito... mas, sei lá... como sempre falo, devo estar cada dia mais me tornando um véio ranzinza...
O que salva a edição, por incrível que pareça, é o capítulo bônus no final, com o recrutamento do Venom. Mais poderoso do que me lembro quando era o Eddie, já que o Gargan é muito mais louco também.
Bom, se você está fazendo esta coleção, compre. Se quer não está, eu achei dispensável. Mas aí, é com você !
Abraços do Quadrinheiro Véio !
No novo blog: http://oquadrinheiroveio.com.br/
Eu gostei bastante do encadernado,sobre a arte do Deodato eu sou neutro.
ResponderExcluirOi Pedro. Obrigado por comentar !! Participe sempre ! Abração !
ExcluirFala Meu amigo!!!Vamos para mais uma!!
ResponderExcluirPoooxa viiiiiida!!! Não gostou???
Pois é, esta eu curti!! Gostei do ritmo da história, da ideia dos vilões ganharem apreço da população, de ver o Norman Osborn assumindo o controle deste monte de lunático, mas nitidamente perdendo o controle sobre si...Fiquei bastante curioso para ver o desfecho desta trama, aliás este é o ponto falho desta coleção, apenas nos apresenta os fatos e não conclui a maioria. Realmente nisto eu concordo com você meu amigo, reunir edições desta forma tem se mostrado uma tremenda furada, pelo menos do nosso ponto de vista de leitores. O que me deixou ansioso nesta história, era chegar nos flash back's das entrevistas de emprego dos vilões!! Achei ótimo a forma de condução do Norman, e sim, o mercenário está excelente mesmo! Eu gosto do traço do Deodato mas também não vejo nada de mais, pelo contrário, não gosto do exagero que ele imprime em personagens de guarda-roupas XG...o venom está esteticamente horroroso, mas acho que já comentei aqui antes...o melhor venom para mim, é o do McFarlane e ponto. Para quem gostou, também fica a dica de Os Vingadores Sombrios, com praticamente essa mesma trupe reunida para se tornarem vingadores.
É isso meu amigo! Forte abraço e até mais!!
Vagner
Meu amigo Vagner. Seu comentário é sempre um Post a parte !
ExcluirConcordo com seus comentários, eu tb esperava quando iria aparecer as entrevistas... Foi uma passagem legal. Mas ainda assim, achei bem arrastado... risos... Tb queria saber o desfecho. De repente isso salvaria a história. O Marcos Alves me disse lá no facebook que tem mais 6 edições após esta coletânea. Quem sabe isso sai um dia.
Abração é o obrigado por comentar !! O próximo é sobre o Quarteto Fantástico !
Só por gostar de desenhos do péssimo desenhista MacFarlane vc prova o quanto não entende de desenho.
ExcluirOi, Marcelo. Eu provavelmente não entenda mesmo de desenho... Mas é aquele lance de gosto pessoal, sabe ? Eu não gosto de algo ou desgosto de algo por ser bom ou ruim. Eu gosto do que gosto e pronto. É mais ou menos assim: Beatles é uma banda musicalmente perfeita, influenciou meio mundo e são fodões. Eu entendo isso e mesmo assim, não gosto das musicas. As vezes a "coisa" bate. As vezes, não.
ExcluirPor isso que, pra mim, gostar de algo não tem a ver com entender.
Saca ?
Obrigado por comentar.
Não gostei da arte dessa edição, mas dizem que é legal o roteiro. Já a edição do QF do Alan Davis foi o inverso gostei da arte mas fiquei com um pé atrás sobre o roteiro. Vou aguardar sair o review aqui pra decidir se compro ou não a edição do QF, essa do ThunderBolts vou deixar passar. Um abraço.
ResponderExcluirOi, Roberto, obrigado por comentar. Acabei de colocar um post novo sobre a edição do QF. Passa lá, olha: http://oquadrinheiroveio.blogspot.com.br/2014/11/quarteto-fantastico-o-fim.html
ExcluirAbração !!
É claro que você não gosta da arte do cara, ele é brasileiro e pior do Nordeste...então como gostar não é mesmo? Ah! Se fosse americano a opinião seria outra.
ResponderExcluirOi, Marcelo. Não sei... acha que tem isso ?
ExcluirPrimeiro que eu nem sabia que ele era nordestino... e o que você acha que onera ele só por ser brasileiro ? Eu conheço muito desenhista bom no Brasil.
Voce acha que os desenhistas brasileiros são ruins ?
Eu conheci um no Anime Friends na semana passada, que desenha a revista Tangram e ele tem o traço próprio, bem diferente do traço americano e embora pareça que ainda vai desenvolver melhor, eu gostei muito do que eu vi.
Conhece esta Tangram ? Recomendo.
Abraços !