Olá amigos Quadrinheiros.
Começo agradecendo ao apoio de vocês, é sempre muito bom saber que tenho bons amigos que gostam do mesmo que eu.
Hoje comento sobre a famosa Guerra dos Anéis, que está em um encadernado em duas partes e pode ser encontrado nas bancas, pela Panini Books. Esta é a primeira parte e eu como sou um fã muito grande do Lanterna Verde Hal Jordan desde criança ( adoro a edição Superamigos 15, que tem uma capa sensacional ) eu não pude deixar de pegar pra ler, já que fiquei afastado das HQ´s nos últimos 15 anos e retomei este ano. Antes de eu ler eu estava morrendo de medo. Este lance de inventarem tropas de tudo que é cor me irritou muito. Acompanhei meio por cima, mas achei uma zona, e por isso eu estava bem resistente a pegar esta edição em particular pra ler. Só que eu gosto demais do Lanterna Verde e acabei cedendo. Ainda bem. Me surpreendi positivamente. Sensacional !
Pra quem não sabe, a saga 'A Guerra dos Anéis',
conta basicamente o surgimento da Tropa Sinestro, publicada originalmente em 2007. Mostra como Sinestro começou a juntar os mais perigosos vilões do universo, principalmente os que são capazes de instilar grande medo. Até o Batman foi 'tentado', mas como sabemos, a força de vontade dele é uma das mais absolutas do nosso planeta, né... hehehe...
conta basicamente o surgimento da Tropa Sinestro, publicada originalmente em 2007. Mostra como Sinestro começou a juntar os mais perigosos vilões do universo, principalmente os que são capazes de instilar grande medo. Até o Batman foi 'tentado', mas como sabemos, a força de vontade dele é uma das mais absolutas do nosso planeta, né... hehehe...
É durante esta saga que foi revelado que assim como o Parallax era a entidade do medo no universo, Ion é o nome da entidade da força de vontade. Isso acabou se tornando uma zona depois, quando expandiram pras outras cores. Voltando uns bons anos antes, se você se lembrar bem, após enlouquecerem o maior dos Lanternas Verdes, pra trazer ele de volta inventaram que Hal Jordan havia sido dominado por uma entidade que incorporava o medo de todo universo, e que a origem da fraqueza dos anéis verdes à cor amarela era pelo fato desta entidade estar sendo mantida presa dentro da bateria. Como podem ser tão criativos estes roteiristas, não ? rs... Bom, aí pra poder justificar a bela bagunça que fizeram com o Hal, disseram que ele estava possuído por esta entidade, de nome Parallax. ( Paralaxe é uma diferença na posição de um corpo devido a esse ser visto de duas posições diferentes. Ou seja, não tem nada a ver com uma entidade do medo, mas tem muito a ver com a mudança do Jordan, o que faz a gente perceber que a entidade foi idealizada bem depois do Hal ficar mauzão e matar uma porrada de gente... ).
Assim, conseguiram tirar a entidade que possuía o Hal Jordan e aprisionar ela nas ciencelas dos Guardiões. Na Guerra dos Anéis esta entidade é resgatada pela tropa Sinestro e é colocada dentro do Kyle Rayner, que fica com um visual irado, uma mescla do Hal Parallax com o uniforme original do Kyle. Interessante é que só neste momento ele fica sabendo que era hospedeiro da entidade da força de vontade. Muito criativo, muito louco e embora revolucionário deu uma super agitada no universo da policia verdinha e ainda lançou um monte de personagens novos, e alguns não tão novos foram trazidos de volta, como o Super-ciborgue, o Superboy Prime e um dos vilões que mais me impressionaram na infância: O Anti-monitor ! É uma delicia ter este cara de volta, mal posso esperar pra ler a continuação ! ( viu Panini ? hehehe )
Como sempre faço questão de mencionar, uma das coisas mais importantes em uma HQ não é somente a história, ou a base, mas sim como ela é contada. E toda história precisa emocionar. Esta faz isso muito bem. É uma história sobre medo, e a gente fica desesperado a edição toda, já que os verdinhos apanham feio, são mortos feito moscas e alguns tabus milenares são quebrados. Pensa que legal, a base de poder dos vilões é o medo e você sente isso o tempo todo ao ler o livro. Inclusive ao perceber o medo que os próprios Guardiões transmitem... e pra variar, como em todas as histórias dos LV, eles estão sempre enganados. Não entendo como conseguiram ser os Guardiões. Aliás, tem um momento que o Hal os define direitinho: Eles nunca voaram, mas querem comandar como os pilotos devem voar... bem inteligente. Fora os diálogos entre Guy Gardner, Hal e John Stuart, sobre coisas das épocas anteriores... para deleite dos velhinhos como eu. E tem uma parte adorável, embora seja apelativa e seja exatamente o que os amarelos querem: Os guardiões tiram a limitação de usar 'força letal' com os anéis. Ou seja, agora eles podem matar. Acho que não perceberam o quanto isso, embora aparente necessário, os torna tão 'maus' quanto os inimigos que eles querem derrotar.
Parabéns ao Geoff Johns e ao Dave Gibbons pela condução de uma história
que nenhum fã da Tropa pode reclamar. E olha que sou um saudosista do uniforme azul clássico do Sinestro. Tem 4 desenhistas assinando este livro, entre eles o brasileiro Ivan Reis. A semelhança dos traços é tão grande que a gente nem percebe que mudou de desenhista. A HQ é muito bem desenhada, com destaque para as páginas inteiras e duplas que dão uma dimensão enorme do problema que a galerinha do anel verde vai enfrentar. Arrisco-me a dizer que esta saga é um grande clássico e que lamento muito terem inventado este lance de várias tropas após o sucesso desta saga. Podiam ficar só nestas duas e pronto. Mas como o que manda é o dinheiro, a editora precisa ficar inovando sempre. E como sempre acabo dizendo por aqui, deixei de ser o publico alvo das editoras de heróis a alguns anos, porque não é possível que novos 52 possa ser considerado algo bom por qualquer leitor dos anos 80/90, que tenha vivido esta época e não apenas lido depois. Aliás, digo pra vocês uma coisa com convicção: Ler na época de lançamento é essencial para sentir tudo o que a HQ propõe. Teve um post que vi recentemente de uma pessoa que leu Guerras Secretas da Marvel a poucos dias e que não achou nada demais. E ele tem razão, só tendo lido naquela época pra entender e sentir de verdade. Se você não souber se deslocar praquela época, infelizmente não conseguirá sentir nem esta e nem várias outras HQ´s poderosas dos anos 80. ( Claro que tem edições atemporais que podemos ler hoje e ver como são fodas... são as excessões que confirmam a regra, mas são poucas. )
que nenhum fã da Tropa pode reclamar. E olha que sou um saudosista do uniforme azul clássico do Sinestro. Tem 4 desenhistas assinando este livro, entre eles o brasileiro Ivan Reis. A semelhança dos traços é tão grande que a gente nem percebe que mudou de desenhista. A HQ é muito bem desenhada, com destaque para as páginas inteiras e duplas que dão uma dimensão enorme do problema que a galerinha do anel verde vai enfrentar. Arrisco-me a dizer que esta saga é um grande clássico e que lamento muito terem inventado este lance de várias tropas após o sucesso desta saga. Podiam ficar só nestas duas e pronto. Mas como o que manda é o dinheiro, a editora precisa ficar inovando sempre. E como sempre acabo dizendo por aqui, deixei de ser o publico alvo das editoras de heróis a alguns anos, porque não é possível que novos 52 possa ser considerado algo bom por qualquer leitor dos anos 80/90, que tenha vivido esta época e não apenas lido depois. Aliás, digo pra vocês uma coisa com convicção: Ler na época de lançamento é essencial para sentir tudo o que a HQ propõe. Teve um post que vi recentemente de uma pessoa que leu Guerras Secretas da Marvel a poucos dias e que não achou nada demais. E ele tem razão, só tendo lido naquela época pra entender e sentir de verdade. Se você não souber se deslocar praquela época, infelizmente não conseguirá sentir nem esta e nem várias outras HQ´s poderosas dos anos 80. ( Claro que tem edições atemporais que podemos ler hoje e ver como são fodas... são as excessões que confirmam a regra, mas são poucas. )
E se me permitirem uma dica, prestem atenção em toda simbologia presente neste livro. Não falo dos símbolos do peito dos personagens, mas dos símbolos das cores, dos rótulos, dos posicionamentos de cada um, de suas motivações. É muito legal e bem pensado. HQ é sobre simbolo. Sem isso, não temos como nos identificar e nos inspirar com o que nos é apresentado, com nos aventurarmos fora do corpo, como se estivéssemos escondidos atrás de uma pedra no meio de uma batalha.
Recomendo a leitura, principalmente se você é fã do Lanterna Verde.
Mal posso esperar pela segunda parte !
Abraços do Quadrinheiro Véio !
Fala quadrinheiro!!! Tudo na Paz??
ResponderExcluirRapaz, essa é uma edição que eu não pegaria por nada...Só por ter o nome de Geoff Jonhs!!
Eu só via o povo adulando esse escritor, dizendo que ele era responsável por revitalizar a DC e tal...Jim Lee é um artista que me agrada desde dos longínquos anos de Justiceiro e Tropa Alfa, e então eu vejo uma capa da Jiga da Justiça com os dois nomes e penso "deve ser um novo clássico" vou acompanhar...e que decepção!!!
Acompanhei o primeiro ano de LJ os novos 52 e achei um arremedo de história...péssimos roteiros e diálogos infantis...
Olhei para essa edição do lanterna e pensei "mais um livro bonito com um conto infantil...TÔ FORA!!!"
Mas agora com sua análise, acho que vou dar uma chance à este material, mesmo o lanterna não sendo dos meus favoritos. Vi que será lançado uma coleção da DC nos mesmo moldes do que a salvat ta fazendo com a marvel, e essa saga estará inclusa. Vou aguardar então, até porquê os lançamentos da panini em duas partes são terríveis, até hoje estou esperando a sequência de "A queda do morcego".
É isso quadrinheiro, valeu por me convencer com sua opinião à cerca desta saga!!!
Forte abraço e até a próxima!!!
Vagner
Oi, Vagner !
ExcluirFico muito feliz que meus comentários tenham mudado seu desejo de ler esta publicação. Também estou ansioso pela coleção da DC e espero que os novos 52 fiquem de fora.... pra mim, não tem nada que salve nesta fase... bem que eles poderiam colocar tudo como um multiverso e apagar este universo inteiro... hahaha
Abração !
Olá amigo estou pensando em colecionar o lanterna verde a nova revista dos novos 52? o que você acha vale a pena?
ResponderExcluirOpa ! Rapaz, eu não conheço esta fase dos novos 52... quando eu comecei a acompanhar lá no lançamento eu não gostei e parei. Então não posso recomendar. Mas.... se gosta do personagem, minha dica é procurar em lojas de revistas usadas as dos anos 90. Tem muita coisa boa e barata.
ExcluirAbração !
Eae Quadrinheiro, tudo em ribas? Cara, semana passada eu decidi entrar nesse mundo de HQ e comecei a ler Lanterna Verde, pois sempre me chamou bastante atenção o fato do anel dar poder as pessoas, achei incrível isso, então me pus a ler da Saga ou Era(na verdade não sei) Os Novos 52. Fiquei profundamente decepcionado porque achei meio embaralhado tudo que acontece e também por eles falarem tanto dos quadrinhos antigos, além de muitas coisas que aconteceram antes e eu fiquei com aquele sinal de interrogação na cara. Então se você puder me explicar melhor como funciona o universo DC e onde posso encontrar as edições antigas de Lanterna Verde, eu agradeceria muito mesmo. Valeu, abraços.
ResponderExcluirOi, Raphael. Obrigado por escrever e desculpe a demora em responder pra você... estou mudando o site e por isso, andei meio "ausente".
ExcluirVamos lá... Realmente temos um problema, que é o fato de este universo HQ em geral estar bastante defasado, por ser muito antigo. Estamos falando de personagens com mais de 70 anos e o LV é um dos anciões das HQs... rs...
Mas, procure em sebos e feiras de HQ,s, sites como o RIKA Comics por edições especiais. Isso pode te ajudar a entender melhor o personagem. Eu comecei a ler nos anos 80 e no começo é bem confuso mesmo.
Pra mim, o que saiu no Brasil logo no pós Crise nas Infinitas Terras tem muita coisa boa. Mas se tiver como conseguir as edições de "Cronicas" do Lanterna, você tera uma base melhor pra entender o personagem.
Mas entenda que como é um super herói, coisas como um anel de poder, voar, atravessar o espaço e etc... é o basico e usual... hehehehe... e eu sou suspeito, já que o Jordan é um dos meus heróis preferidos.
Abraços e apareça sempre !